Como sabemos a Síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção, onde aparece uma alteração no cromossomo 21, a qual leva o indivíduo a ter atraso cognitivo (retardo mental) concomitante com diversos atrasos motores, na fala e no desenvolvimento em geral. (Kirk e Callaguer, 2002)
A Síndrome de Down (SD) acarreta diversas complicações clínicas, cognitivas e sensoriais no indivíduo, o que interfere no desenvolvimento global da criança, bem como no desenvolvimento muscular.
A criança portadora da SD tem capacidade para aprender e se desenvolver dentro do tempo, devendo ser estimulada desde muito cedo. Estas crianças necessitam de estímulos quanto a autonomia, socialização e diferenças.
A alfabetização do SD deve permear todos os sentidos, sendo estes, visual, sinestésico e auditivo. O professor deve também conhecer e testar todas as técnicas de alfabetização, sempre dando sentido ao conhecimento, fazendo uma relação ao seu dia-a-dia com exemplos concretos, nunca subjetivos ou abstratos.
Devemos lembrar que cada caso é único, sendo necessário um levantamento das habilidades e competências, para depois se traçar o planejamento do trabalho a ser realizado com cada criança.
Um dos métodos mais indicados e usados é o Construtivismo, onde a criança desenvolve seu conhecimento de acordo com o meio.
Toda criança com Síndrome de Down deve ir à escola e ser estimulada, também, por especialistas fora do ambiente escolar, com o objetivo do desenvolvimento ocorrer plenamente, aliando a exercícios, alimentação, etc.
Importante salientar que todo ser humano tem capacidade de aprender, desde que seja estimulado.
Artigo escrito por Vanessa Diehl – Psicopedagoga da Clínica Horizontes
Referências: KIRK, Samuel Gallagher, James. Educação da criança excepcional. São Paulo, 2002.
Ferreiro, Emílio. Alfabetização em processo, São Paulo, 1988