Seu filho está sempre cansado? Tem olheiras? Sono durante o dia? Baixo apetite? Vem apresentando déficit do aprendizado e na atenção? Fique atento! Ele pode ser um respirador oral!
A respiração oral é um sintoma frequente na infância, porém apresenta diversas causas, desde processos alérgicos até quadros mais significativos como apneia do sono. Crianças com este padrão respiratório apresentam alterações faciais como: má oclusão dentária, hipotinia de lábios e bochechas, postura de língua, deglutição, fala, mastigação, vocais e alterações posturais.
O papel do fonoaudiólogo é avaliar a criança, fazer os encaminhamentos necessários (ortodontista, otorrinolaringologista) e atuar na melhora da função respiratória. A interação entre o ortodontista, fonoaudiólogo e otorrinolaringologista é fundamental para o sucesso de um bom prognóstico do paciente. O tratamento do respirador bucal, é baseado em reeducar a musculatura oral, pois se não o habito residual poderá persistir. Segundo Marchezan (1994) a terapia é focada para a aprendizagem do “uso do nariz”.
A terapia fonoaudiologia busca trabalhar a conscientização, para depois atuar no sistema sensório motor oral e nas funções do sistema estomatognático, respeitando e levando em consideração a individualidade do paciente, sendo colaboração da família de extrema importância para o sucesso do tratamento.
Referência Bibliografica
Respiração oral na criança: repercussões diferentes de acordo com o diagnóstico.
Renata C. Di Francesco , Gustavo Passerotii , Bruno Paulucci , Aroldo Miniti
Rev Bras Otorrinolaringol. V.70, n.5, 665-70, set./out. 2004